No Evangelho de Lucas encontramos estas palavras de Jesus Cristo: "Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua Glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras".
Estas palavras disse o Divino Salvador logo após a sua ressurreição. Nelas podemos ver grandes ensinamentos para a vida cristã. Um deles é que tudo a respeito do Filho de Deus estava escrito. Com efeito, os profetas da mais remota antiguidade vaticinaram detalhadamente sobre aquele que, em tempo oportuno devia vir ao mundo como Redentor da criatura humana.
De fato, o ministério de Jesus não foi acontecimento que se planejasse de um dia para outro, ou que se resolvesse realizar de improviso. Tudo sobre sua vida estava registrado, vindo o Filho de Deus para cumprir com exatidão as previsões divinas.
Outra grande verdade que aqui descobrimos é a conveniência do padecimento, morte e ressurreição do bendito Salvador dos homens. E essa conveniência se explica na base das necessidades humanas. Para Jesus mesmo não haveria necessidade de tal padecimento. Sendo Ele o Senhor da vida, em seu próprio benefício não precisaria submeter-se à ignomínimia da morte.
Foi o amor pelo homem perdido o fator determinante do sacrifício do Verbo de Deus. Eis o que afirmou mais tarde o apóstolo São Paulo: "Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5: 8).
continua...
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