A guerra - não só nos campos,
expressão de impiedade
em gestos e em palavras
esmaga a felicidade.
Domingo, dia 1° de abril, às 18h, estarei pregando na Igreja Batista de Terra Preta, a convite do Pastor Benício.
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
Pedra e Corda - Símbolo do casamento, janeiro 2010
Mas que relação tem pedra
e corda com o casamento? Veja como isso acontece. São duas pedras levantadas sobre o mar. Uma
ao lado da outra. São desiguais, sendo uma de aproximadamente 80 metros de altura, e a
outra um pouco menor.
O topo da
primeira pedra é enlaçado por uma corda.
Essa corda enlaça também o topo da segunda corda. Aí é que começa o
símbolo do casamento.
Por estranho
que pareça, a corda é feita de palha de arroz. Vale a pena atentar para esse
detalhe: a corda é caprichosamente tecida só de palha de arroz.
Mas como esse
material frágil e perecível pode servir de corda, e ainda mais como símbolo do
matrimônio? Como admitir-se que um produto totalmente destituído de
consistência e perenidade seja tomado como símbolo de uma união de vidas?
A resposta é
que essa corda não está ali por acaso.
Ela foi trabalhada com o máximo cuidado, e é renovada
constantemente. Refeita sempre, suporta
as intempéries da natureza. Assim, ao
longo de muitos anos permanece debaixo do sol da chuva, e sob o impacto do
vento.
Tal cena pode
ser vista na região de Futami no Japão. Há mais de 1.300 anos, com a finalidade
de simbolizar a perpetuidade do matrimônio.
A grande lição
para a vida é que a união conjugal não é sustentada por uma grossa corrente de
ferro, presa por um cadeado. Pelo
contrário, os elementos que a seguram são delicados, muitos deles ocultos em
mistério, e até invisíveis.
Essa misteriosa
corda é tecida ao longo da vivência
conjugal de finíssimos fios que são os ingredientes da virtude mais excelente:
aquela que está acima de todos os sacrifícios e valores do universo - o amor.
Confira I Carta de Paulo
aos Coríntios, capítulo 13.
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
Amor apressado
...
Criança sem pai ou mãe
Pode virar cão sem dono,
E alma infantil amarga
Por desprezo e abandono
Não seja a menina-moça
Mamãezinha sem marido,
Nem o jovem pai precoce
Em mundo já sofrido
(trecho do poema Amor apressado)
Criança sem pai ou mãe
Pode virar cão sem dono,
E alma infantil amarga
Por desprezo e abandono
Não seja a menina-moça
Mamãezinha sem marido,
Nem o jovem pai precoce
Em mundo já sofrido
(trecho do poema Amor apressado)
segunda-feira, 26 de março de 2012
Viagem a Canaã, 12 maio 2001
Buscando
a Canaã, andamos juntos,
Por
vales e montanhas nesta vida.À noite a luz divina é clara e amena,
De dia há nuvens que amenizam a lida.
Tangidos
pela fé – olhar distante,
A
marcha é lenta – às vezes perigosa.Na curva do horizonte divisamos
No fim de tudo a terra esplendorosa.
Hoje,
cinqüentenária é nossa marcha.
E
nesse viajar, na longa estrada,Os pés na terra, os olhos no porvir,
Graças damos a Deus pela jornada.
Enquanto
perdurar a caminhada,
Outros
chamamos para a terra além.Como Moisés a Hobabe no deserto:
Venham conosco e lhes faremos bem.
domingo, 25 de março de 2012
Desfavelar é lucro
Quando o Presidente Lula criou o
Ministério das Cidades um raio de luz brilhou em meu ser interior. Pensei que fosse o começo do povoamento do
Brasil e consequente ocupação do seu território imenso.
Lembrei-me do Presidente Juscelino.
Que fez J.K.? Ao assumir o governo, cercou-se de uma comissão de técnicos –
urbanistas e engenheiros e dirigiu-se ao interior do Brasil. Sondou o ambiente,
estudou os pormenores e determinou a criação de Brasília, dentro do seu
mandato. Logo começou o trabalho e, no prazo certo, para assombro do mundo, era
inaugurada a bela capital do Brasil.
Nosso gigantesco território continua
sendo um desafio. Quem viaja pela rodovia Belém-Brasília e entra nas
transversais encontra um mundo deserto, só habitado por seriema, veado galheiro
e uma infinidade de outros animais selvagens.
Pode-se percorrer 200, 300
quilômetros sem encontrar uma casa ou casebre. Quando vem um jipe em sentido
contrário os motoristas de ambos param, cumprimentam-se, trocam
informações. Gente naquelas paragens é
novidade.
O Brasil foi apenas descoberto, mas
falta muito para ser povoado. Sua
vegetação nativa e luxuriante – sinal de que a terra é boa para o plantio.
Em vivo contraste com essa grandeza
territorial, milhões de patrícios nossos se espremem na estreiteza aviltante
das favelas. Constantemente forças
federais são acionadas para unir-se ao governo do Rio e Prefeituras, a fim de
diminuir os distúrbios sociais causados por essa condição de vida. Apesar dessa operação conjugada, as favelas
continuam agressivas, causando sérios danos à população.
Para dar início à operação
desfavelar basta começar a construir. Importa
levantar cidades grandes e pequenas. Bem planejadas, em condições de se viver.
Não será necessário sair laçando
favelados, nem expulsá-los dos seus barracos.
Basta cadastrá-los e mostrar-lhes o que lhes é oferecido. Como borboletas saem do pântano para o
jardim, assim sairão eles do seu submundo para o conforto de um Brasil – sexta
economia do mundo.
Desfavelar é lucro em termos de segurança
pública, emprego, progresso, tributos, embelezamento das cidades, turismo,
ocupação do território, credibilidade para o poder público, conceito
internacional... E mais ainda: o próprio favelado, com a força do seu trabalho,
pagará sua habitação.
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