Mas que relação tem pedra
e corda com o casamento? Veja como isso acontece. São duas pedras levantadas sobre o mar. Uma
ao lado da outra. São desiguais, sendo uma de aproximadamente 80 metros de altura, e a
outra um pouco menor.
O topo da
primeira pedra é enlaçado por uma corda.
Essa corda enlaça também o topo da segunda corda. Aí é que começa o
símbolo do casamento.
Por estranho
que pareça, a corda é feita de palha de arroz. Vale a pena atentar para esse
detalhe: a corda é caprichosamente tecida só de palha de arroz.
Mas como esse
material frágil e perecível pode servir de corda, e ainda mais como símbolo do
matrimônio? Como admitir-se que um produto totalmente destituído de
consistência e perenidade seja tomado como símbolo de uma união de vidas?
A resposta é
que essa corda não está ali por acaso.
Ela foi trabalhada com o máximo cuidado, e é renovada
constantemente. Refeita sempre, suporta
as intempéries da natureza. Assim, ao
longo de muitos anos permanece debaixo do sol da chuva, e sob o impacto do
vento.
Tal cena pode
ser vista na região de Futami no Japão. Há mais de 1.300 anos, com a finalidade
de simbolizar a perpetuidade do matrimônio.
A grande lição
para a vida é que a união conjugal não é sustentada por uma grossa corrente de
ferro, presa por um cadeado. Pelo
contrário, os elementos que a seguram são delicados, muitos deles ocultos em
mistério, e até invisíveis.
Essa misteriosa
corda é tecida ao longo da vivência
conjugal de finíssimos fios que são os ingredientes da virtude mais excelente:
aquela que está acima de todos os sacrifícios e valores do universo - o amor.
Confira I Carta de Paulo
aos Coríntios, capítulo 13.
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