sábado, 7 de julho de 2012

Davi e Saul


 
                         Nos bosques desolado, e a solidão noturna

                         Do espantalho, do horror, da morte perseguido,

                        Na caverna do abismo, horrenda e taciturna 

                        Esconde-se Davi, tremendo e espavorido 


                                   É Saul que o procura e vai de furna em furna 

                                   A buscá-lo, feroz, qual tigre enraivecido, 

                                   E o filho de Jessé, da sombra da cafurna, 

                                   Percebe vir de longe o exército aguerrido.


                        Eis que no acampamento, enquanto a tropa dorme, 

                        De manso vai Davi pela floresta enorme 

                        E vê também dormir, calma e tranqüilamente,


                                    Seu tremendo inimigo, o hebreu perseguidor, 

                                   A vida poupa então, ao vil competidor 

                                   Em vez de lhe cravar no peito a espada ardente.

 

 

 
            Escrevi este soneto em 1945. Estudava no Colégio Estadual da Bahia em Salvador. A composição retrata o conflito entre o rei Saul, já rejeitado por Deus, e o futuro rei Davi. (I Samuel 24).

 
            Nesse tempo, ainda jovem estudante, eu ajudava o ministério do missionário M.G.White, como pré-seminarista nas Igrejas Batistas Sião e Brotas, em Salvador.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Helena, mais uma bisneta

Bem vinda em nome de Deus
A nossa bisneta Helena:
alegria pra família
e vida feliz e plena.

Um peixe engoliu um homem


Antes de tudo a identidade do homem: seu nome Jonas, seu pai Amitai, sua nacionalidade hebreu.

            Um dia Deus se dirigiu a seu servo Jonas e lhe disse que fosse a Nínive levar-lhe a mensagem que o Senhor lhe havia ditado. Aí começa a história emocionante de Jonas. Ele tenta fugir da face de Deus. Ao invés de seguir para Nínive, desce a Jope, compra passagem para Tarsis, toma um navio e empreende a viagem de fuga.

            Lá está nosso Jonas, agora, no porão do navio. O barco singra tranqüilamente as águas, enquanto o fugitivo dorme a sono solto. Daí a pouco um furacão enorme em pleno mar. O vento sopra impetuoso. As vagas furiosas ameaçam quebrar o navio. Jonas continua dormindo.

            Começa o corre-corre. Toda a tripulação e viajantes estão em desespero. Alguém desce, por acaso, ao porão do navio e lá encontra Jonas em pleno dormir. O espanto é geral. Que tens dormente? De onde vens? Para onde vais?

            Depois de argüido, Jonas confessa que fugiu de Deus. Sente-se culpado da iminente tragédia e ele mesmo era o culpado do que acontecia. Rogam a Deus perdão pela violência e lançam o fugitivo às águas impetuosas.

            Dentro de poucos minutos o mar está calmo como um espelho de cristal.

            Jonas, no meio das águas, é tragado por um peixe, que o engoliu inteiro. O homem ora a Deus nas entranhas do grande monstro marinho. Termina sua prece, feita do fundo do mar e do ventre do peixe com a expressão de fé: “Do Senhor vem a salvação”.

            Deus impulsiona o peixe à praia e faz que este vomite o seu profeta fugitivo. Jonas abre os olhos de novo para o mundo e logo após ouve a voz do seu Deus mais uma vez: “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e prega contra ela a pregação que eu te disse”.

            O profeta, renovado agora em sua experiência com Deus, obedece ao imperativo divino e vai a Nínive levando a mensagem que o Senhor lhe disse que levasse.

            Este é o resumo da história de Jonas, conforme seu livro inserido no Antigo Testamento. Séculos depois Jesus se louva neste fato histórico para trazer aos homens uma ilustração do que ele mesmo fez para a redenção da humanidade. Diz o Filho de Deus: “Como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra”.

            Mas Cristo ressuscitou, como Jonas vitorioso saiu do ventre do peixe e do fundo do mar.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O casamento: pedra e corda



Mas que relação tem pedra e corda com o casamento? Veja como isso acontece.  São duas pedras levantadas sobre o mar. Uma ao lado da outra. São desiguais, sendo uma de aproximadamente 80 metros de altura, e a outra um pouco menor.

         O topo da primeira pedra é enlaçado por uma corda.  Essa corda enlaça também o topo da segunda corda. Aí é que começa o símbolo do casamento. 

         Por estranho que pareça, a corda é feita de palha de arroz. Vale a pena atentar para esse detalhe: a corda é caprichosamente tecida só de palha de arroz.

         Mas como esse material frágil e perecível pode servir de corda, e ainda mais como símbolo do matrimônio? Como admitir-se que um produto totalmente destituído de consistência e perenidade seja tomado como símbolo de uma união de vidas?

         A resposta é que essa corda não está ali por acaso.  Ela foi trabalhada com o máximo cuidado, e é renovada constantemente.  Refeita sempre, suporta as intempéries da natureza.  Assim, ao longo de muitos anos permanece debaixo do sol da chuva, e sob o impacto do vento.

         Tal cena pode ser vista na região de Futami no Japão. Há mais de 1.300 anos, com a finalidade de simbolizar a perpetuidade do matrimônio. 

         A grande lição para a vida é que a união conjugal não é sustentada por uma grossa corrente de ferro, presa por um cadeado.  Pelo contrário, os elementos que a seguram são delicados, muitos deles ocultos em mistério, e até invisíveis.

         Essa misteriosa corda é tecida ao longo  da vivência conjugal de finíssimos fios que são os ingredientes da virtude mais excelente: aquela que está acima de todos os sacrifícios e valores do universo -  o amor.

Confira I Carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 13.

terça-feira, 3 de julho de 2012

As previsões exatas da Bíblia


             O livro mais antigo da humanidade é confirmado em todas as suas afirmações neste tempo de luz e progresso. Ainda há pouco escreveu o eminente homem de letras Reinaldo Larrosa, professor de várias universidades e um dos grandes estudiosos da filosofia e da ciência:

            “Tudo aquilo em que a história profana e a Bíblia estão em desacordo, os historiadores estão errados, não descobriram a verdade passada, a verdade é o que a Bíblia diz. Tudo aquilo em que a ciência diz uma coisa e a Bíblia diz outra, às vezes completamente oposta, a ciência está errada e quem está certa é a Bíblia. E quando a ciência se corrigir e acertar, estará necessariamente de acordo com a Bíblia”.

            Adiante diz o professor Larrosa:

            “A mesma coisa tem acontecido com a história. Todos os fatos históricos da Bíblia negados pela história têm sido comprovados como verdadeiros. Quando eu era estudante no colégio, a história negava categoricamente a existência daquelas nove nações referidas no Gênesis: os heteus, os amorreus, os jebuseus, os quereseus, os retains, os cananeus, os girgaseus, os cadmoneus e os fereseus. Dizia a história que esses povos nunca haviam existido, que isto era imaginação bíblica. Mais tarde quando era professor no colégio, os arqueólogos desenterraram a civilização dos próprios babilônicos. E tive de acrescentar mais um capítulo ao curso: a história dos heteus. Quem acertou mais uma vez foi a Bíblia e não a história que a pretendia contradizer. Como este, poderia citar centenas de fatos”.

            Digam o que quiserem os homens, as afirmações da Bíblia têm sido comprovadas pela ciência e pela história. Este é o livro que tem sido provado pelos séculos, sendo aprovado em todos os seus pormenores.

            Além disso, a Bíblia faz a previsão da história. Aquilo que ela disse que havia de acontecer tem sido constatado com a mais precisa pontualidade. Os séculos e milênios têm confirmado em sucessivos acontecimentos as afirmações das Escrituras. Profetas do passado fizeram afirmações sobre a vida do povo hebreu e nações relacionadas com a vida do povo hebreu que pareciam irrealizáveis. Para surpresa e admiração de muitos, tais previsões têm sido cumpridas com fidelidade.

            Se a Bíblia fala a verdade em relação à ciência e à história, é de crer-se também que fale a verdade com relação aos preceitos estabelecidos para o homem. Se merecem fé suas afirmações com referência a fatos da vida de pessoas da história dos povos e das ciências, devem merecer também a consideração dos homens os conselhos e preceitos com referência aos aspectos religiosos da vida.

            Esse é o motivo por que o apóstolo Pedro escreveu em sua segunda epístola 1:19: “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça e a estrela da alva apareça em vossos corações.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Favela zero

Parabéns a Lula e Dilma
pela meta fome zero.
Haja esforço gigantesco
pra alcançar favela zero. 

domingo, 1 de julho de 2012

Olhos em Deus

A perfeição não existe,
mas alcançá-la almejamos.
Centrando os olhos em Deus,
dela nos aproximamos.

Leva a vida no presente:
terra, luz, prosperidade.
Olhos fitos no além
- suprema felicidade. 

Plano de Deus para a vida humana 2

          Descobrimos ainda no texto bíblico esta importante verdade: Jesus sendo morto pelos nossos pecados, não ficou preso aos grilhões da morte.  Era preciso que Ele se levantasse vitorioso da fria sepultura.  Este é o motivo porque nos informam as Escrituras que ao terceiro dia depois da sua morte, fora Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e outras pessoas ao sepulcro e lá receberam de um mensageiro celeste esta auspiciosa notícia: "Ele não está aqui, ressuscitou".
        Tudo isto aconteceu como um plano de Deus para a felicidade humana.  Levantando-se Cristo da morte, nos garante pela sua vitória a nossa própria vitória.  Tal não aconteceria se Ele fosse para sempre vencido pelo poder da morte.  Interpretando ainda o alto sentido da sua sobrevivência depois da morte, diz o apóstolo São Paulo: "Mas agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.  Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem".
        Eis porque pode o homem, confiante nos méritos do Divino Salvador, cantar com o mesmo apóstolo este hino de triunfo: "Graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo".

(artigo publicado no boletim da Igreja Batista de Mairiporã)