domingo, 23 de junho de 2013

NECESSIDADE DA BÍBLIA EM NOSSO TEMPO

          A Bíblia é o código do cristianismo. Há quem menospreze essa verdade sob a alegação de que o Novo Testamento só foi escrito depois do ano 40 da era Cristã. O Evangelho, porém, antes de ser escrito foi vivido, ensinado e transmitido pelo próprio Jesus Cristo a seus discípulos e apóstolos. Eis porque a religião cristã, em todos os tempos, não pôde afastar-se da Bíblia para enveredar por caminhos tortuosos.
            Uma prova de que a igreja, embora organizada antes de ser escrito o Novo Testamento, se firmava nos ensinos do livro divino é que os apóstolos e pregadores do primeiro século não anunciavam doutrinas da sua humana sabedoria, mas transmitiam apenas aquilo que haviam recebido do Senhor Jesus, sem nada diminuir ou acrescentar. Não há nenhum vislumbre de concepções próprias no ensino apostólico. Não há modificação alguma dos princípios e doutrinas já estabelecidos. Todos são oráculos do Espírito Santo, porta-vozes do Verbo divino para fazer conhecidas do mundo as maravilhas do Evangelho emanado de Deus pelo Messias revelador da sabedoria eterna.
            Tendo compreendido e assimilado as grandes verdades que Jesus lhes ensinou, sua primeira preocupação foi proclamá-las, difundi-las pela palavra verbal. Logo, porém, sentiram alguns desses apóstolos que haveriam de terminar no mundo sua tarefa de pregadores. Com a morte findaria sua missão na terra. Seus ensinos verbais poderiam ser deturpados pela maldade e conveniência humanas. Para que tal não acontecesse era preciso que ficasse um resumo escrito de tudo o que Jesus ensinou. Isto eles sentiram pela revelação do Espirito Santo e, recebendo a inspiração divina, escreveram esses preciosos documentos que focalizam com exatidão aquilo que estavam acostumados a pregar verbalmente.
            Paulo, embora não tivesse o privilégio de acompanhar Jesus em sua missão terrena, recebeu informações seguras pelas instruções de Ananias e dos apóstolos que ouviram diretamente do Mestre divino a mensagem do Evangelho. Sendo homem de coração aberto às evidências da verdade, sua alma assimilou facilmente o conteúdo da revelação cristã, podendo ele escrever as epístolas que nortearam a vida das igrejas na doutrina do cristianismo. E esse escritor sagrado assevera: “Eu recebi do Senhor o que também vos ensinei” (I Coríntios 11:23).

            Se queremos a verdade, aprendamos com São Paulo a “não ir além do que está escrito” (I Coríntios 4: 6).  Igualmente, o apóstolo João resume no fim do seu livro a finalidade para a qual o escreveu: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus, e para que crendo, tenhais vida em seu nome” (20:21). O que diz o apóstolo do amor com referência ao motivo da sua obra, pode dizer-se também a respeito de todos os demais livros do Novo Testamento. Todos foram escritos para que os homens, no futuro, pudessem ser instruídos num cristianismo exato, genuíno e sem as misturas corrosivas das religiões humanas, e seguindo nesse caminho de luz tivessem garantia de vida em seu nome.
(do livro O caminho da vida) 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

FAVELA INSTITUIÇÃO

Há quem defenda essa ideia:
favela em preservação,
qual patrimônio da vida
de bela cidade histórica
- favela-instituição.

Na favela não se toca,
é qual troféu do passado
e triunfo bem vivido,
só se acaricia e guarda
- não melindre o favelado.

Assim reflete este autor:
mil vezes, mil vezes não.
Favela é triste emergência,
guarda-chuva provisório
na tempestade cruel.
- nunca, nunca habitação.

Manter a favela intacta
em declaração de amor,
por séculos perpetuada
como preciosidade
é preservar qual relíquia
a enfermidade e a dor. 

domingo, 9 de junho de 2013

DEUS ANTES

Deus eterno é imanente,
de ninguém veio e de nada.
Vejo como onipotente,
Deu vida a tudo que existe.

Sendo também infinito,
em tudo não tem limite.
É ele o incomparável,
não pode ser calculado.

Por ser acima de tudo,

é também imponderável.
E por tudo conhecer
mais ainda - onisciente.

Atuando cá e lá,

no tempo e na eternidade,
no infinito universo,
é o Deus onipresente.

Chegando aos 96,

confirmo a síntese da vida,
qual sentenciou Jesus:
veja o Deus da eternidade,
- na terra - seu semelhante.

(a propósito dos meus 96 anos)


terça-feira, 4 de junho de 2013

Relacionamento gay contra a vida


          Na avaliação de tudo quanto existe, a vida é o bem maior. Em resumo, tudo o que fazemos é em favor da vida. Nossas atividades são desenvolvidas pela vida.  
        Tanto é assim que o termo atividade inclui vida. É o esforço, a dedicação, o trabalho de cada dia exercido para a sua preservação.
         E esse empenho não se limita apenas ao bem-estar das pessoas presentes. Há a perspectiva de vida também para o futuro.
        Além dos filhos, pensamos também nas gerações futuras. Grande bênção de Deus concedida a uma pessoa é o privilégio de conhecer netos e bisnetos.
        Não é assim no relacionamento gay. Este é estéril, seco, vazio, destituído de qualquer espectativa da perpetuação da espécie humana.
       E, portanto, uma prática que se comporta totalmente fora das normas da vida.
       Desse modo, conspira contra o que é um dos grandes anseios do homem e da mulher, por séculos e milênios - o da perpetuação da existência humana.
       Sendo a vida a razão principal de toda a nossa atividade, tudo o que elimina a sua possibilidade e desenvolvimento, é contra o princípio fundamental do universo - a vida.
       A ação que fere a vida é contra o Senhor da vida.” 

domingo, 2 de junho de 2013

ÁRVORES QUE ANDAM


O homem que contemplou esta cena era cego. Ver os homens como “árvores que andam” foi sua primeira sensação de capacidade visual. Foi uma noção estranha que não pode ser entendida à primeira vista. Acompanhe, entretanto, o leitor esta exposição e descobrirá o segredo desta visão de árvores que andam.
            O homem habitava num lugar chamado Betsaida. Ali chegara Jesus, como sempre, realizando prodígios e milagres em atendimento aos necessitados que o procuravam. O cego foi levado à presença do Divino Salvador. Ao primeiro toque de sua mão, pôde ele alcançar algum vislumbre da realidade do mundo. Teve assim a primeira noção visual do mundo exterior.
            Bem podemos imaginar seu estado emocional naquele momento em que seus olhos se abriam pela primeira vez. Estava ele “fora da aldeia”, ao que parece, a sós com Jesus. Ao ser interrogado pelo Filho de Deus se via alguma coisa, seus olhos, ainda desacostumados à visão do mundo, teriam se fixado nos galhos das árvores balançados pelo vento. Desorientado pela emoção, sua resposta é aquela que aparece no Evangelho de Marcos: “Vejo os homens, pois os vejo como árvores que andam”.
            Logo depois o Mestre Divino põe sobre ele novamente sua mão. Tal atitude de ternura tem o poder de amenizar sua tensão nervosa, fazendo-o voltar a uma observação mais atenta. Agora, o homem se refaz em sua emoção. Em um momento recompõe o quadro, para ele inteiramente novo, com as noções que, antes em sua cegueira, podia apenas imaginar. Já os homens agora, não são mais árvores que andam. Por isso registra o texto sagrado: “Já via ao longe e distintamente a todos”.
            O fato mencionado na Escritura sem qualquer interpretação traz-nos lições de inestimável valor. O homem, em sua cegueira espiritual, tem noções completamente deturpadas de Deus, do mundo e do seu próprio semelhante. Aos primeiros contatos com a revelação divina, começa a melhorar sua compreensão de Deus e sua relação com o universo.
            Isso, porém, nem sempre é adquirido de um momento para o outro. Em etapas mais ou menos longas, sua compreensão vai-se aclarando às sublimes realidades do espírito. De princípio sua visão que mostra criaturas humanas como seres brutos ou “árvores que andam” se aperfeiçoa na contemplação distinta de todos. Agora Deus, o mundo e os homens são vistos sob o prisma de uma realidade perfeita.
            Paulo, o apóstolo, fala de um véu que é tirado dos olhos daquele que se converte ao Senhor. Sua visão completa e perfeita de tudo dá-lhe oportunidade de seguir pelo caminho que o conduza à felicidade.
            Bem pode todo aquele que crê em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor dizer como um outro cego encontrado pelo Filho de Deus: “Uma coisa sei. Era cego e agora vejo”.
(do livro O caminho da vida) 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

No dia internacional contra o tabagismo


CIGARRO - BRANDO ASSASSINO,

QUE DESTRÓI DA VIDA A SORTE

QUEM DELE SE TORNA ESCRAVO,

SE ESCRAVIZA ATÉ A MORTE

 

O CIGARRO É QUAL VENENO

QUE SÓ  MATA  DE MANSINHO,

ELE NÃO MATA DE VEZ,

MAS MATA DEVAGARINHO.
 
(consulte o meu livro 12 minutos por Cigarro, editora Juerp)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

GUERRA

O rei não vai para a guerra,
nem tão pouco o Presidente.
Só vai ao campo de luta
o soldado e pobre gente.