quinta-feira, 5 de julho de 2012

O casamento: pedra e corda



Mas que relação tem pedra e corda com o casamento? Veja como isso acontece.  São duas pedras levantadas sobre o mar. Uma ao lado da outra. São desiguais, sendo uma de aproximadamente 80 metros de altura, e a outra um pouco menor.

         O topo da primeira pedra é enlaçado por uma corda.  Essa corda enlaça também o topo da segunda corda. Aí é que começa o símbolo do casamento. 

         Por estranho que pareça, a corda é feita de palha de arroz. Vale a pena atentar para esse detalhe: a corda é caprichosamente tecida só de palha de arroz.

         Mas como esse material frágil e perecível pode servir de corda, e ainda mais como símbolo do matrimônio? Como admitir-se que um produto totalmente destituído de consistência e perenidade seja tomado como símbolo de uma união de vidas?

         A resposta é que essa corda não está ali por acaso.  Ela foi trabalhada com o máximo cuidado, e é renovada constantemente.  Refeita sempre, suporta as intempéries da natureza.  Assim, ao longo de muitos anos permanece debaixo do sol da chuva, e sob o impacto do vento.

         Tal cena pode ser vista na região de Futami no Japão. Há mais de 1.300 anos, com a finalidade de simbolizar a perpetuidade do matrimônio. 

         A grande lição para a vida é que a união conjugal não é sustentada por uma grossa corrente de ferro, presa por um cadeado.  Pelo contrário, os elementos que a seguram são delicados, muitos deles ocultos em mistério, e até invisíveis.

         Essa misteriosa corda é tecida ao longo  da vivência conjugal de finíssimos fios que são os ingredientes da virtude mais excelente: aquela que está acima de todos os sacrifícios e valores do universo -  o amor.

Confira I Carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 13.

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