Isaque cava seu poço,
água jorra em abundância.
Vêm de lá os filisteus:
"esse poço nos pertence".
e põem Isaque a correr.
Isaque vai mais além
e cava poço de novo.
Mas os filisteus contestam:
"essa água nos pertence"
"fora daqui, seu Isaque."
- isso se dá por três vezes.
Isaque, qual peregrino,
outras paragens demanda,
dessa vez vai bem mais longe,
no afã de sobrevida,
- começa tudo de novo.
Largueza, o Senhor lhe dá,
prosperidade e fartura:
água, não só abundante,
dá-lhe também "água viva".
Vai longe de Isaque a fama,
tamanha a sua grandeza.
Filisteus vêm visitá-lo
com ares de gente amiga.
Deles vem até o rei,
acompanha um general
- "sempre fomos seus amigos,
" você é servo de Deus,
"você é de Deus bendito,
"faça conosco aliança."
Isaque não recrimina,
não lança em rosto a maldade.
Recebe-os quais bons amigos
dá-lhes até um banquete.
E, sob as bênçãos de Deus,
faz pacto de lealdade.
Vence Isaque os filisteus,
compensando o mal com bem.
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