Temos salientado no decurso de nosso trabalho o valor
incomparável da família como fator importante do bem-estar humano. Sendo
o homem um ser social, não se sente totalmente feliz e realizado sem a presença
da família.
Ao mencionarmos o celibato obrigatório, fazemos
referência a uma lei eclesiástica, segundo a qual ministros religiosos, homens
e mulheres, são totalmente proibidos de contrair o casamento. O assunto
já foi objeto de debate nosso pela imprensa. Não encontramos motivos para
a lei e prática do celibato obrigatório pelas seguintes razões:
1. O celibato obrigatório contraria frontalmente a
natureza social, biológica e psicológica do ser humano e ainda o seu natural
instinto de perpetuação da espécie.
2. Não é recomendado nas Escrituras do Velho ou do
Novo Testamento. Em todo o Livro sagrado não há proibição do casamento.
3. Pelo contrário, há fartas recomendações para que
ministros de Deus sejam casados (I Tim. 3: 1-5; Heb. 13:4).
4. A vida celibatária não é superior em santidade e
pureza, diante de Deus, à vida conjugal.
5. Pelo contrário, a união entre casados e exaltada,
conforme a Bíblia (Samos 127 e 128).
...continua
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