.... Chegamos ao Novo Testamento.
Além dos muitos heróis do Antigo Testamento, há os fiéis da era do
cristianismo. Ninguém cogita em canonizar uma figura impoluta como João
Batista, degolado pelo testemunho da verdade cristã. Não se pensa o mesmo
sobre Estevão, apedrejado até a morte, dando testemunho de Deus e de sua fé.
E centenas de outros....
Ante essa negativa, há uma verdade positiva: "Há um só
Deus, e um só Mediados entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem" (I
Timóteo 2: 5).
Sendo totalmente desconhecida das Escrituras a doutrina da
canonização, conclui-se que ela tenha sido inventada pelos homens. Foi o
que aconteceu no decurso dos séculos, depois do advento do cristianismo.
O primeiro homem canonizado por um papa foi Ulrich, bispo
de Allgsburg. A data desse acontecimento foi 993 da era cristã. O papa
que o canonizou foi João XV, que governou a Igreja de 985 a 996.
Jesus fundou a sua Igreja por volta do ano 33. Só no
fim do século X foi canonizado o primeiro santo. Daí se conclui que a
igreja viveu pelo menos 960 anos sem canonizar alguém.
Vale a pena avaliar as canonização à luz do primeiro
mandamento do decálogo, conforme Êxodo 20.3: "Não terás outros deuses
diante de mim".
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